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30 de março de 2015

Elegante Sempre - Janaína Depiné



Ela é jornalista, especialista em comunicação empresarial e mestre em ensino superior. Ministra cursos e palestras sobre etiqueta profissional e imagem pessoal. Presença constante em programas de tv como de Tudo Um Pouco (Rede Super), Opinião Minas (Rede Minas) e Encontro com Fátima Bernardes (Globo). Dá dicas  como ser elegante na mesa, na rua, no trânsito, na escola, no trabalho e, acreditem, até na igreja. Também colunista de oito revistas, colaboradora de jornais e sites sobre o tema.

E cabe mais um item nesse extenso curriculum dessa moça elegante e linda? Dessa moça Elegante Sempre? Cabe! Em fevereiro iniciou o curso de costuras para iniciantes aqui no ateliê. Aluna assídua, atenta e interessada em aprender essa arte maravilhosa. Ser elegante é também costurar roupas para vestir a sua casa e presenter aos amigos com coisas que você mesma fez. Uma mulher bem educada precisa ser prendada. 

Aqui ela ensina como usar o sousplat. Aprendeu a costurar as capas no curso. E AQUI ela fala de mim! Fiquei toda cheia, estufada, me ver naquele blog famoso! Também quero ser Elegante. Elegante Sempre, como ela.





24 de março de 2015

O que fazer com sobras de tecidos?

Caixas!
Estou em love com esse novo hoby 
 E nem tenho a matéria-prima certa para fazê-las. Estou usando papelão panamá, desses que uso para fazer moldes. Não é o ideal, pois não ficam tão durinhas. Mas sou teimosa. Ainda não tive tempo de ir às compras 
Há defeitinhos que não gostaria. Hei de melhorar.
O que por dentro dela? coisas que amamos! Para pessoas que amamos!

22 de março de 2015

Café com costura

Acompanho um blog A Rosa na Janela que tem uma frase muito sábia na página de rosto, que diz assim:

"Ensine a outros o que você sabe: não importa se é a receita de um cachecol, do maravilhoso prato de família, aquela dica infalível para sair do aperto... Quando a gente é mesquinho, vive pequeno! Seja generoso, mesmo se o segredo compartilhado é parte do seu sustento, afinal, sempre vai ter quem prefere comprar pronto e  - com certeza - sempre vai ter quem precisa da sua dica para por o pão de cada dia na mesa. Viva grande!"

E acho sábio também aquele que recebe, de graça, ser gentil em agradecer. Quase sempre recebo pedidos de pessoas pedindo passo a passo dos meus trabalhos. Algumas escrevem diversas vezes pedindo mais explicações. Explico como posso, pois meu tempo é dedicado às alunas e quando não estou dando aulas estou cuidando da casa e da minha família, Já cheguei até a fazer um trabalho todo novamente apenas para fotografar e enviar para uma pessoa - uma pessoa que eu nunca vi na vida - e continuo não vendo, pois nunca mais deu o ar da graça, nem mesmo para agradecer. E se você aprendeu algo com o outro, seja gentil, agradeça, mesmo que o outro esteja do outro lado da tela sem ver o seu rosto.

Não quero passar nenhuma lição de moral em ninguém, ensinar as coisas mais rudimentares da educação - não sou o melhor exemplo e estou longe disso. Mas sexta-feira eu convidei a Bertha (e Maria Luiza também) para virem aqui em casa após o almoço. Quis retribuir a enorme gentileza que a Bertha me fez vindo até aqui me ensinar como fazer caixas na outra sexta-feira, lembram?  Ensinei a elas uma mochila linda, que está fazendo o maior sucesso, pois quando fizeram o curso ainda não havia essa mochila:


Que tem o fundo redondo
E um aplique no bolso, feito em feltro
E as alças presas por um gancho
Costura concluída, fomos tomar um café e por os assuntos em dia. Elas são umas  queridas, se tornaram ótimas amigas, gente do bem. E eu quero sempre estar junto a pessoas do bem!
E daí a Bertha me mostra joguinhos de lençol para bebê que ela aprendeu aqui no curso e está fazendo para vender.
Como ela sabe bordar - e borda muitíssimo bem - bordou esse elefantinho em um dos jogos. Coisa mais fofa! Ela borda enquanto vê tv ao lado do marido. 
 E essa menininha em outro. Coisa linda!
Fez os saquinhos de filó como eu ensinei para embalar. Fez tudo delicado, com capricho. Tudo macio, feito em percal 200 fios, 100% algodão. Usou bordado inglês (ou tira bordada como alguns conhecem) também em 100% algodão;  incluiu um viés fininho na junção dos tecidos da fronha. Os acabamentos foram feitos na overlock, não devendo nada para aquelas peças que encontramos na Trousseau.

E se você aí que babou nesse enxovalzinho, mas não tem intenção de fazer os seus, escreva para mim que eu passo o contato da Bertha que aceita encomendas. Está aprovado. Aprovadíssimo. Eu garanto e assino embaixo.


15 de março de 2015

Minha Primeira Cartonagem

O que é cartonagem? É uma técnica que possibilita a confecção de vários objetos, usando como base o papel cartão cinza, de gramaturas variadas e cola branca. A forração dos objetos pode ser tanto em papel quanto em tecido.
Quem não gosta de receber um presente numa linda caixa? Eu amo. O presente nem precisa ser lá essas coisas, mas a caixa.... a caixa sempre tem mil e uma utilidades! E quando ela é forrada em tecido, com aquelas sobrinhas que todo mundo que costura tem? A imaginação não tem fim. E aquelas forradas em papel, que pode ser floridos, listrados, de bolinhas, com figuras geométricas? eu amo. A Bertha foi o culpada por eu ter realizado esse antigo sonho: fazer as minhas próprias caixas.

Sexta-feira à tarde nos encontramos aqui em casa. E como eu disse naquele post AQUI, essa mulher é um poço de conhecimentos, um mar de habilidades, um doce de pessoa. Ela veio aqui com seu arsenal - até uma pequena bacia ela trouxe para molhar o pano que precisa estar junto para ir limpando os excessos de cola. 

Ela me deixou livre para escolher o tamanho e formato da caixa que eu queria fazer. Escolhi um tamanho retangular, ideal para colocar uma garrafa de vinho. Sempre tenho problemas quando compro vinho para presentear, principalmente se compro nas promoções dos supermercados, onde não se embrulha para presente.
 É sempre bom ter alguns vinhos guardados no caso de um convite inesperado - qualidade de uma pessoa bem educada e atenciosa. 
E se você costura, então? Como embalar seus presentes? Já notou que, em certos casos, o preço da caixa fica duas vezes mais caro do que a própria costura? Embalar seus jogos americanos, suas toalhas de lavabo, seus aventais; embalar porta-guardanapos, bijuterias. Se for vender suas costuras, já venda em caixas. 
Primeiro se define o tamanho da caixa, a altura, comprimento e largura. Risca-se no papelão as medidas. Importante ter estilete e régua em metal. 
E fomos cortando papel, passando cola, limpando, dobrando, virando, conversando, falando dos filhos, dos maridos, da vida... Eu adoro esses encontros, pois para mim eles são como uma terapia.

Espalhamos cola fartamente com rolinho (lã) no verso do papel
Cortamos os excessos do papel
 A parte de dentro ficou pronta.
A segunda etapa seria fazer a tampa e terminar de forrar. Descemos para tomar um cafezinho. Ela trouxe suas inesquecíveis empadinhas de queijo. Eu servi pãozinho de queijo, goiabada, queijo, café e suco. A banana ai está só de enfeite, pois a Bertha merece uma mesa bem bonita e farta. Lamentei muito não ter tido tempo de preparar outros quitutes, pois a manhã fora gasta no dermatologista e cardiologista para exames rotineiros. A cahorrinha naquele dia foi para a creche. Que delícia! Voltou cansada e feliz - dormiu a noite inteira e no dia seguinte também. Resolvemos que só irá todas as sextas-feiras para que eu possa sair à vontade, receber amigas ou mesmo não fazer nada, deitar no tapete, me sentir dona do meu espaço, da minha casa, o lugar onde mais gosto de estar. 
Voltamos, terminamos e...
Oh! Oh! Não é linda? Você que compra presentes em viagens não sente falta de uma embalagem quando vai presentear? Faça caixas! Está resolvido o problema!
Já eram quase 6 da tarde, acendi as luzes, estava preocupada com o trânsito que ela iria pegar saindo de casa até o Sion. Mas ela, sempre solícita dizia para eu não me preocupar, pois queria me ensinar como forrar com tecido também.
Fez a tampa para uma outra caixa. Prestei a maior atenção. Depois que ela foi embora, depois que servir o jantar subi para o ateliê e fui bater a minha cabeça para fazer a caixa, partindo das medidas da tampa, diminuindo 6mm. E não é que deu certo? Algumas imperfeições aceitáveis para uma iniciante, é certo. 
Várias tentativas. Em cada uma faltava um detalhe, ou sobrava papelão ou faltava ou ficava torto.
 Não desisti e finalizei, embora ainda preciso melhorar.
Mas fiz! Incluí um laço chanel. Coloquei uma pérola. Tomei banho e fui dormir feliz por ter, finalmente, realizado um sonho: fazer minhas próprias caixas. Caixas para presentes, caixas para o ateliê, caixas para o quarto das filhas. Vamos dar cursos de caixas eu e a Bertha!
A princípio será um modelo assim, quadrado ou retangular, feito em cartão apropriado, forrado com papel e tecido. Será, no máximo, um grupinho de 3 alunas, com todo o material incluído + um kit para fazer uma outra em casa, sozinha + um passo a passo com fotos, como em todos os meus cursos. Nesse encontro haverá muita conversa, risada e café. Venha, não precisa saber costurar!

Depois desse curso haverá outros mais evoluídos. Haverá também outros cursos básicos de bordados, porta-guardanapos, crochê, craquelê. Enfim, coisas que mostrei naquele post AQUI. Coisas que a Bertha sabe ensinar - e ela provou que sabe. Viu como eu fiz? Viu que ótima mestra? Bertha, fui aprovada?

6 de março de 2015

Pé para zíper

Você costuma usar? Eu não. Muito raramente eu troco, mas só quando costuro uma roupa. Aqui no curso eu não uso, mas ensino quem quiser aprender. É um acessório que se usa na máquina de costura quando queremos uma costura bem rente ao zíper (zíper comum).
Em alguns modelos de máquina ele não vem, inclusive na Janome 2008, mas você pode comprar em qualquer loja que venda acessórios para máquina de costura. Aqui no curso, como só costuramos zíper em bolsas, necessaires e almofadas, não vejo a necessidade de se trocar o pé, pois procuro simplificar o máximo possível, tornando o ato de costurar um prazer e não um sofrimento. Porém, a praticidade deve-se SEMPRE estar aliada à qualidade, nada de costura torta, mal acabada. Ensino a ter cuidado e capricho. Algumas não ligam para isso, embora sempre friso bem que o diferencial está no capricho com o acabamento, na qualidade dos materiais e na beleza dos tecidos. Avalie se o preço que está pedindo pelos seus trabalhos fazem jus à qualidade. Observem o acabamento daquilo que é vendido em lojas finas. Tudo bem costurado, avesso perfeito. 

Na foto abaixo estou pregando um zíper num bolso (bolso da mochila). Coloquei os dois tecidos (direito com direito) e o zíper entre eles, com o avesso do zíper voltado para o direito do tecido de cima (estampado), assim:
Daí eu coloco no ponto zig-zag da máquina e passo uma costura bem rente à borda, unindo os dois tecidos e o zíper. Nesse processo eu já faço o acabamento na borda dos tecidos e prendo o zíper, como um sanduíche:
Agora vou costurar no ponto reto. Se eu estivesse costurando com o pé do zíper que mostrei acima, a costura viria por cima do avesso desse tecido da foto acima. Mas como eu não troquei o pé, abro os tecidos,  viro o tecido que estava em baixo (vermelho) para cima, dobro rente aos "dentes" do zíper e passo uma costura reta. Reparem bem na foto: Veja que não troquei o pé original (costura reta) que veio na máquina, apenas mudei a posição da agulha, para que a costure ficasse o mais próxima possível da margem.
Reparem que aqui o tecido estampado será a parte superior da mochila. Joguei o tecido estampado para a esquerda ao costurar o zíper. No outro lado do zíper (tecido vermelho) faço o mesmo, mas troco a ordem dos tecidos. Depois que costurei (com os tecidos abertos da mesma forma que costurei acima, jogo o tecido estampado por baixo do vermelho. 
Quero a minha mochila com um bolso bem acabado, com nenhuma costura aparente ou fiapos de tecidos atrapalhando a abertura do zíper.

Esse "babado" que aparece na parte superior é parte do forro da mochila. Gosto de fazer o forro uns 10 cm a mais na parte superior, pois quando virar para o direito, jogo toda a sobra para a parte de cima, dando esse efeito de babado. Fiz um "túnel" com duas costuras paralelas por onde passei as alças e prendendo na parte de baixo por dentro.
Dentro fica assim, ó:
No caso do zíper invisível, usa-se outro acessório - você pode comprar à parte:
Geralmente quando costuramos zíper em roupas. Não fiz um passo a passo dele, mas o blog Zuper Zíper tem um bem explicadinho, com vídeo e tudo. Veja AQUI

O modelo da bolsa simples, muito simples, postado AQUI está fazendo o maior sucesso entre as alunas. Todas estão costurando as suas próprias bolsas para carregar seus tecidos. Veja essa, em tecido jeans, que a Florência costurou na última quinta-feira. 
Saiu da aula toda feliz, charmosa e orgulhosa, exibindo sua cria rua à fora. 


1 de março de 2015

Algumas fotos das alegrias da semana



Fico imensamente feliz em ler os comentários e e-mails das pessoas queridas que vêm aqui. Eu leio todos, me emociono, releio alguns. Por e-mail fica mais fácil responder. Pelos comentários no blog, nem sempre consigo retribuir com palavras escritas porque isso demanda tempo - tempo que é curto porque revezo o cuidado com a minha casa, família e trabalho. Eu mesma cuido da comida, da arrumação, da roupa e casa porque estou sem faxineira por falta de tempo (e saco) para procurar uma. Ficar muito tempo na internet vai complicar a minha vida e relação afetiva com meu marido e filhas, entendem? Vocês me perdoem por essa causa nobre? Mentalizo alegrias para vocês, desejo paz, luz e amor!

Preciso urgente de uma faxineira! Aliás, quem estiver aí do outro lado lendo esse relato, que trabalha como faxineira e precisa MUITO aprender a costurar e não pode pagar pelas aulas, quer trocar serviços? você vem aqui, me faz uma faxina e eu te dou aulas de costura em troca (aula com todo o material incluído). O valor da hora da aula naturalmente é maior do que a hora faxina, mas não tem problema, a gente troca - eu ganho e você também! Eu acho um ótimo negócio. Não acho que devemos ter as coisas de graça, temos que contribuir de uma forma. Acho justo.

Como nem sempre dá para fotografar os tantos trabalhos lindos que alunas, prendadas e comprometidas com a costura, realizam aqui em sala de aula durante a semana, consegui fotografar alguns trabalhos da semana, vejam:
1.A bolsa que a Amanda - aluna das 8 da manhã da segunda-feira - trouxe, empolgada porque quis fazer seguindo aquele passo a passo (meio meia-boca) que fiz AQUI
2.Os trabalhos que a Marisa - já falei dela AQUI - fez em casa, sozinha. Ela se ausenta do trabalho todas as tardes das quartas-feiras para vir fazer o curso aqui das 13:30 às 15:30, mora longe, toma dois ônibus e ainda não faltou nenhum dia. Sabe como consegue essa licença para costurar? Pediu ao patrão para descontar de suas férias! Achei o máximo. Eu adoro, amo gente assim, veja:


3.Fizemos meio a toque de caixa uma capa para a filha da Cláudia - aluna da quinta às 16 horas. Resolveu de repente que ia fazer um piquenique no Parque Mangabeiras para comemorar o aniversário da filha caçula. Escolheu o tema Chapeuzinho Vermelho. Ligou aflita pedindo se poderíamos usar o horário da aula para fazer essa capa, se daria, se era possível e blá blá... Não é o perfil do curso, pois só ensino o que sei fazer, o que está no programa -  não o que a aula quer que eu faça. Mentalizei usar o molde do capuz da blusa de moletom que fazia para as minhas filhas quando pequenas, mentalizei uma saia rodada - cortaria uma meia-lua no tecido dobrado, partiria ao meio, juntava com o capuz e... bem, disse a ela para medir a criança. Ela foi lá com o telefone no ouvido, pegou uma fita métrica, mediu a filha (dormindo), partindo da nuca até onde queria a altura. Rabisquei um esboço
Pedi que comprasse um metro de cetim vermelho e + outro metro de tricoline vermelha (ou preta), pois a capa fica bonita com forro. As duas partes são montadas separadamente, depois una-se pelo avesso, deixando uma pequena abertura na nuca para desvirar. Fecha-se com ponto invisíveis e pode ser usado dos dois lados. Em breve farei um passo a passo aqui bem explicado.

No dia seguinte, depois de duas horas: Um lado em cetim
 Tricoline do outro:
Incluímos duas fitinhas de cetim para fechar  no pescoço. Já comprei meus tecidos e estou à espera de tempo, pois eu quero fazer uma outra para presentear. As crianças adoram brincar de contos de fada, usar fantasias. Eu sempre fiz várias para as filhas, mesmo quando não sabia costurar direito, comprava tule colorido, amarrava uns nos outros para formar uma saia, um véu, uma cabana. Eu gosto do lúdico, do cenário, do encanto. E você, brinca com seus filhos? Não perca essa oportunidade enquanto eles estão juntos, pois a infância passa num piscar de olhos. 
Ganhei um convite e não pude ir. Mas o presente está à espera para ser entregue na próxima quinta-feira: uma mochila para os próximo piqueniques, com zíper no bolso e com forro.
E assim foi-se a semana. Uma outra alegria: ver a minha filha praticando o ato de cuidar e amar:
Até eu - que era tão avessa à ideia de ter cachorro - já começo a me apaixonar por esse bichinho tão meigo, embora, algumas vezes, me tira do serio com suas bagunças.