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30 de abril de 2016

Aventais

Fiz um avental antigo, todo volumoso e pretendo criar outros modelos para poder oferecer às alunas novos segmentos: gourmet, românticos, retrô, práticos...

Iniciei por esse romântico
 que deixa a mulher feminina porque parece um vestido
... que me inspirou a ir no campo colher flores...
...para enfeitar a casa

E vocês, gostaram? sugerem algum outro modelo?

23 de abril de 2016

Um drink, por favor?

Martini bem gelado. Os entendidos em bebidas dizem que o martini deve ser servido gelado, mas sem as pedras de gelo. Eu não vejo porque não servir com as pedras, pois é uma bebida forte e doce, com as pedras de gelo ameniza o teor alcoólico. Então, por favor, traga-me um martini com bastante gelo!
Não estou me referindo ao Dry Martini, com inúmeras variações em seu preparo. Falo apenas do Martini Bianco, que já vem pronto para consumo. Mas ambos igualmente bebidas elegantes, que devem ser servidas em taças apropriadas, em vidro ou cristal, como essa que lhes apresento, ideal para coquetéis variados, como cosmopolitans e martinis.
Meu marido passava aspirador na casa, enquanto eu preparava os drinks. Sou uma mulher livre para ser como eu quero. Não precisamos ser belas, nem recatadas e nem do lar. Somos aquilo que escolhemos ser. Escolhi ser companheira. Isso basta. 

E para dar mais charme ao drink,  uma cereja (ou azeitona) espetada no palito.
Para acompanhar fiz mandioquinhas fritas. Mas eu não frito, eu grelho no George Foreman. Porque é prático, é rápido e não fico cheirando a óleo
Saiu da grelha pelando de quente. Para não manchar a mesa, uso descanso. 
 Entrada: salada de rúcula, tomate cereja, palmito e bolinho
Prato principal: Arroz à grega e bolo de carne. 
Fiz o bolo de carne com o que tinha: 

Triturei no processador 1/2 pimentão, uma cebola e dois dentes de alho. Adicionei uma bandejinha de carne moída (de uns 350gs), um ovo e sal a gosto. Amassei tudo, untei papel alumínio com óleo e distribui a massa, enrolei e levei ao forno. Deixei um pouco para assar em 3 forminha de alumínio, formando os bolinhos de entrada como experiência. Gostei. 

21 de abril de 2016

Descanso de talher

Você usa? 
Comprei alguns, mas vi que para o meu estilo de servir não tem utilidade nenhuma. Isto é, descanso para o garfo e faca. Já para os talheres de servir achei útil.

Sirvo sempre na mesa, com todos sentados, mesmo quando tenho mais convidados. Gosto de conforto. Se não posso acomodar todo mundo, não convido ou convido aos poucos. 
Esses descansos têm utilidade quando o serviço é colocado no balção, a pessoa se levanta com o prato para se servir e apoia o talher no descanso para não sujar a toalha. Então nesse caso caprichem aí na toalha de mesa ou jogo americano, pois tudo ficará à mostra enquanto você levanta para se servir.
Mas quando os pratos a serem serviços já estão na mesa,  você apoia o talher no canto do prato, pegue o talher de servir e coloca a comida em seu prato que não saiu do lugar. E por falar em descanso, olha lá mais uma utilidade do descanso da chaleira que falei no outro post. 
Fiz umas modificações na cozinha da churrasqueira, que fica ao lado do ateliê. Transformei numa salinha de estar  para pequenas comidinhas a dois, no máximo 3. Geralmente quando sirvo um cafezinho para alguma aluna quando rola um clima ou quando dá tempo. Ainda não fiz a segunda peça do descanso da chaleira. 
Montei essas comidinhas para esperar o marido
Mas a filha, enxerida, chegou primeiro e tomou seu lugar. Só não permito que beba. Radical? SIM. É função dos pais não estimular bebida alcoólica aos filhos ainda em formação. Ela já tem 20 anos, mas ainda não tem maturidade para beber. Beba leite que faz bem aos ossos!
 
 Retirei o centro giratório da mesa grande e acomodei em cima de 3 banquetas, dessas compradas em supermercado, em pinus. Pintei porque elas vêm na cor natural do pinus
E quando não sirvo nada, vira mesinha de centro
Comidinhas que combinam para servir a dois
 Colocar no gril ou no forno
 A água servi numa garrafa de vinho verde. Adoro essas garrafinhas, mas não gosto de vinho verde. A tampa veio de um jogo de vinho que ganhamos.

 Pratinho e travessinhas para servir pequenas porções. 
 Jogo americano feito na véspera. Usei tecido grosso, encorpado. Não usei entretela (não gosto). A frente e avesso são iguais. Fiz uma moldura em ponto cheio que já mostrei em outros posts. Ou no FB?


19 de abril de 2016

Criando afetos

Cheiro de pão feito em casa, café coado na hora, barulho de máquina de costura...

Estou com a Flávia - aluna das 13:30 - costurando um descanso para panela (chaleira, pegador de panela) e o que mais a imaginação permitir.  Estamos usando duas mantas, uma para cada tecido, quiltadas. Na borda colocamos viés. Ele deve ficar assim, como esse que fiz ontem:
Pergunto se sabe fazer pão. Ela diz não. Mostro o sachê de fermento biológio Fleischmann que acabo de colocar na bacia junto com uma pitada de açúcar e outra de sal. Acrescento uma xícara de chá de leite morno. Misturo e ela presta a maior atenção. Acrescento um ovo, misturo e adiciono 4 colheres (sopa) de óleo. Digo a ela  que não gosto de óleo de soja porque deixa cheiro ruim. Ela arregala os olhos! Coloco uma xícara (chá) de farinha de trigo, mexo para formar um mingau. 

Ela volta para as costuras e eu continuo com o pão, acrescentando o restante da farinha de trigo que, no total serão de 3 a 4 xícaras de farinha, contando com a primeira xícara do "mingau". Tem que ser aos poucos, solvando e acrescentando farinha. A massa não pode ficar molenga, grudando nas mãos, mas também não pode ficar dura, pesada. 

Ela vem olhar como a massa ficou. Faço 8 bolinhas que, depois de assadas serão 8 pãozinhos, fofinhos, redondinhos, quentinhos. Coloco na forma untada com farinha. Agora é esperar para crescer.

E como sei se já está no ponto de ir ao forno? - pergunta ela. Eu faço uma pequena bolinha com a massa, coloco num copo com água.
 Ela ri e diz que a avó fazia o mesmo. Eu passei a minha infância vendo minha mãe fazer isso. Minha sogra também fazia. Acho que é coisa de vó. Tô ficando meio vó? Talvez. 


Em pouco minutos sobe a bolinha! Ela ri com um sorriso infantil, feliz! Estou levando a Flávia para a casa da vó. 
Aqueço o forno a 180 graus. Está calor. Já estamos no outono. Sinto falta das manhãs frias de abril. Sinto falta do frio... 

O cheiro de pão e café feitos na hora toma conta do espaço. Arrumo a mesa e anuncio que vai ter pão, café, manteiga e requeijão! Ela abre um sorrisão!!
E tomamos café e rimos e contamos causos. E um tanto de confetes para a minha pessoa.

Termina a aula, a peça pronta. Não tirei foto, não fiz close. Está na mesa. A foto ficou embaçada, mas tá lá, do lado esquerdo dela. 
E na saída embalo 4 pãezinhos para que leve como presentes da "Minha Casa". 

E assim termina a aula...

Criando afetos...



17 de abril de 2016

Café Elegante Sempre

Sempre reúno amigas, alunas e ex-alunas que se tornaram amigas para um café aqui em casa. Adoro esses encontros. Só fico meio desconfortável por não poder convidar todas que eu gostaria em um só encontro. Gosto de acomodá-las na mesa, com conforto. Em breve, muito em breve teremos outros e vou convidar aquelas que ficaram de fora desse último. Arrumei as mesas com antecedência, quando ainda havia sol. 
 Gosto que venham à minha casa - nada contra quem convida para um café na rua, de vez em quando é gostoso, chegar no restaurante e encontrar tudo prontinho. 

Gosto dos preparativos. "Se vem, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz" (Exupéry). Não, eu começo a ser feliz logo que o dia amanhece...

Saio para comprar flores....
A minha alegria começa quando vou arrumando os cantinhos, pensando em cada detalhe...
Ervas e frutas frescas para perfumar o ambiente...
Sexta-feira o nosso café foi  um pouco diferente dos demais. Teve um tema. Teve uma palestra com Janaína Depiné, do Elegante Sempre. Ela também fez o curso de costuras aqui e hoje se tornou uma amiga. Além das dicas de etiqueta à mesa - assuntos que domina com excelência -  discursou sobre um dos momentos mais importantes que podemos ter em família: a hora das refeições. E ter uma mesa arrumada, com os lugares dispostos para cada membro, impede que façam as refeições uns separados dos outros. A mesa uni a família.  É na mesa que conversamos sobre o dia de cada um, percebemos se o filho comeu pouco, se está triste, se está mais calado... A mesa tem um papel fundamental nas relações, tanto em família, quanto entre amigos e pessoas queridas. A mesa agrega, acolhe.  A mesa é o centro da família. 

Foi maravilhoso estar com todas essas mulheres. Convidei também a Thalita do Bem Servir - amiga da Janaína, jornalista, palestrante. Duas pessoas que encantam, que deixam marcas positivas por onde passam. E eu adoro estar com gente do bem, que me ensina a ser melhor. Siga pessoas do bem. Esteja com pessoas do bem. Convide pessoas do bem para entrarem em sua casa, em sua vida. 
A minha filha caçula - que agora também dá aulas (roupas para vestir pessoas) - quase sempre avessa a esses encontros, participou o tempo todo. Olha ela lá, recepcionando as primeiras que chegaram.


E apenas um registro com a minha pessoa, "vestida de guardanapo"! A bancada da mesa de costuras fora transformada em mesa.  As cadeiras de plásticos que ficam guardadas no quartinho de despejo foram "embrulhadas" com tecido azul para compor o ambiente. Não gosto de nada aparente. Tecido é o meu curinga! Os tecidos servem para cobrir as cadeiras, mas às vezes uso como toalhas. Tem a metragem 1.50x1.50. Pode ser malha ou oxford. Aqui usei oxford. A malha é mais versátil, dá para passar as bainhas no overlock  ou deixar sem, pois a malha não desfia - não solta fios!
Virtuosas são essas mulheres - cada uma de uma religião diferente -, mas todas congregam dos mesmos valores!
Dica: Arrume tudo com  antecedência para que não falte nada. E dessa vez, oh! esqueci a chaleira com a água do chá! Só percebi isso quando fui retirar a mesa e vi que teve gente (?) que não tomou café, nem leite, nem suco e nem água. Ou a boca ficou tão ocupada com conversas que esqueceu de beber algo! 
   

 E nessas horas não pode ter preguiça de remover tapetes, sofás... Retirei a mesa da cozinha da churrasqueira e transformei numa sala de estar. Gostei da transformação e vai permanecer assim por muito tempo. Um lugar para relaxar e me refugiar quando quero paz
Teve gente que nem quis desmanchar o guardanapo. Usou de papel. Guardanapo é para ser usado. Sujou, lavou!
O tema veio a calhar, pois semana passada ganhei um presente lindo de uma amiga virtual - uma pessoa que nunca vi, mas que mantemos contato por e-mail através do blog. Foi da Lúcia que ganhei um livro muito precioso, que tenho lido todos os dias antes de dormir: A experiência da MESA - o segredo para criar relacionamentos profundos" (Devi Titus). 
E veio com uma dedicatória tão sincera. Vou guardar para toda a vida. Vou guardar a Lúcia em meu coração. Hoje ela já faz parte da minha vida. 
Um dia quero também escrever um livro: "A experiência da COSTURA - O segredo para criar relacionamentos profundos.

Obrigada a todas que me ajudam, a cada dia, a ser uma pessoa melhor! Obrigada Janaína. Obrigada Thalita que vieram aqui doarem o que vocês têm de melhor!