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28 de dezembro de 2016

Natal 2016

Eu Gosto de Natal e seus rituais...

...nos mercados anunciando seus produtos ao som dos jingle bells...Aqui o clima era encantado, com cheiro de frutas frescas, cravo, canela, mel. Cheiro de Natal!

E flores frescas

E a banca do japonês que entende pouco português! São Paulo tem cheiro de casa... 
... tem cheiro de Natal!
Desde criança, vivendo em São Paulo, esperava, ansiosa, chegar dezembro. Éramos muito pobres. Sim, nos anos 70 quem era pobre era POBRE mesmo - diferente de hoje que o pobre tem ajuda do governo, isenção em contas de consumo, merenda escolar, bolsa-família; trabalhadores têm vale-transporte e alimentação. Naquela época não tinha nada disso. Meu pai e meus irmãos mais velhos trabalhavam arduamente para sustentar a numerosa família. E éramos todos muito unidos. Éramos felizes em nossa simplicidade. 
   
Havia espírito de Natal na minha casa... Meu pai sempre pintava a casa quando entrava dezembro...

Eu pintei vasos!
.. Meu pai colhia galhos secos no mato.- eu comprei galhos na 25 de Março!
Minha mãe enrolava algodão nos galhos e pendurava aquelas bolinhas coloridas, frágeis, levinhas, que bastava pegar com mais força para que estourasse entre os dedos, fazendo doloridos cortes. Elas vinham embaladas numa caixinha de papelão, com divisórias. Essa caixa era guardada durante o ano inteiro. Só em meados de dezembro a minha mãe abria esse tesouro. Eu arregalava os olhos e o coração batia mais forte:

 - Chegou o Natal!
"Dezembro vem o Natal... os presentes mais bonitos, as lembranças mais humanas..." A propaganda do Mappin, anunciando que ficaria aberto até a meia-noite. No início dos anos 70 começaram as vinhetas da Rede Globo: Hoje, é um novo dia de um novo tempo que começou nesses novos dias, mais alegrias serão de todos..."

Então era Natal!
O presépio era montado, o enfeite da porta, a conversa entre as irmãs mais velhas e a mãe sobre o almoço de Natal. Não era comum comemorarmos à noite, como hoje. Lembro-me que apenas uma vizinha reunia a família para jantar. Eu ficava acordada até tarde ouvido as risadas, o estourar do champagne (Sidra, naturalmente). Durante todo o dia eu sentia o cheiro adocicado vindo da casa da vizinha, um misto de vinho tinto, com canela, com cravo... Cheiro de Natal. Eu amava o Natal. 

Eu guardei essas lembranças
Guardei esses cheiros e esse brilho
Eu guardei o Natal dentro de mim...
...para entregar à minha família

Que eu amo e quero ela sempre perto e mim!!!









As 7 Lições que aprendeu ao costurar

Quem escreve o sábio e belíssimo texto é minha ex-aluna e hoje amiga, Janaína Depiné do Elegante Sempre. Vale a pena ler, AQUI

23 de dezembro de 2016

Pudim de limão sem forno e fogão!

Ontem fiz um pudim de limão fácil, fácil. Só estava minha filha, mas servir na sala, com a mesa arrumada. Ela, como eu, aprecia uma mesa bonita.
Na mesa, um convidado ilustre!

Ingredientes:
1 caixinha de maria-mole
1 xícara (chá) e água fervente
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite (coloquei o soro também), mas acredito que pode usar uma caixinha
1/2 xícara (chá) de suco de limão
raspas de limão

Modo de fazer:
Dissolva o pó para maria-mole com a água fervente. Leve tudo ao liquidificador (mesmo as raspas). Bata bastante.

Coloquei raspas de limão no fundo da forma para pudim (usei a forma molhada). Despejei tudo e levei à geladeira por 3 horas. Desenformei passando a fava em toda a volta da forma.



21 de dezembro de 2016

Cortina para a casinha paulista

Já em São Paulo cuidando da filha e da casinha paulista. Quando cheguei chovia, ventava e fazia frio. Levo sempre uma pashmina que é leve, macia, de lã fininha e bem comprida. Foi o que me salvou até chegar em casa.
 
Um dia faz sol, outro chove, faz calor... outro esfria. É assim que eu gosto. Já usei bota, casaco, guarda-chuva e sombrinha. Cada dia faço uma coisa (ou várias). Meu espírito inquieto e criativo não descansa. Estou sempre procurando alguma coisa para fazer.
Hoje fiz cortinhas para a sala. Desde que nos mudamos de São Paulo o apartamento ficou alugado. Agora que o inquilino saiu, minha filha se mudou para cá, embora bem mais distante da faculdade. Arranquei o insulfilm das janelas que alguém instalou e não removeu. Não gosto. Arranquei puxando com força. Os vidros ficaram grudentos de cola. Estou, aos poucos, removendo a cola. Eu gosto de tudo claro, mas com cortinas leves, de fácil manutenção. Fiz essa de uma maneira absurdamente fácil. Não pesquisei, fiz da minha cabeça. Comprei 11 metros de voil (usei 10.68). Cada metro com 3 de larg. Usei duas alturas e fiz dupla, ou seja, 5.34,mt para cada lado dobradas ao meio, de modo que cada parte teve 2,67 na frente e 2,67 no forro - a medida do pé direito. A costura ficou na parte do varão, escondida dentro da sanca de gesso. Não foi preciso fazer barra, pois o forro é a continuidade da parte da frente. Achei mais fácil fazer o forro do mesmo tecido, pois o voil é um tecido barato (paguei R$ 8,90 o metro. Total: R$ 97,90. O varão eu já tinha. 

Não fiz passo a passo, mas olhando as fotos dá para entender como fiz. Isto é, se você tem uma certa noção de costuras e medidas.

Aqui o varão simples já instalado. As fotos estão péssimas porque tirei no celular e não sei regular muito bem.
 Aqui a cortina já pendurada. Na verdade ela fica estendida em cima do varão. A costura fica em cima do varão.
 Aqui a barra. Nas laterais ficam as ourelas, sem tirar. A cortina é bem volumosa e não se percebe as ourelas. 
Vejam melhor como dá um bom caimento, sem barra. Adorei essa descoberta. É uma cortina para quebrar um galho. Futuramente vou mandar fazer com pessoa especializada. Acho difícil fazer cortina. Os panos são todos molengas e finos. 
Posso amarrar as duas partes...
Ou deixar solta, quebrando a luz
 E aqui a minha filha, orgulhosa da mamãe.
Trabalhei o dia inteiro; costurei, pintei vaso, lavei louças... Marido chega na sexta e que quero deixar tudo organizado para passarmos o Natal juntos. Gosto de vir na frente, sozinha, ficar um tempo sem a cachorra, sem a bagunça da filha caçula. Gosto de estar sozinha, mas não gosto de ser sozinha.
Até o final das férias ainda quero dar um jeito nessas paredes sem graça e peladas.
 A filha admirando. Tudo o que eu faço ela acha lindo, diferente da açula que só balança a cabeça e diz: "nada a ver". Eu vejo. Vejo uma pessoa feliz, animada, valorizando os pequenos feitios, as pequenas coisas, como uma cortina nova, um vasinho recém pintado.
Essa sou eu!


6 de dezembro de 2016

Drinques - ponche

Ponche é um drinque fácil de preparar e que agrada a todos, principalmente mulheres. Combina até num chá com amigas à tarde. Mas capriche ao servir. Sirva em boa apresentação em jarra ou em poncheira.

 Receita do ponche:
3 copos (americanos) de vinho frizante (usei rosê)
3 copos de guaraná antártica
1/4 de (de um copo americano) de vodka (se preferir mais forte)
Frutas cortadas em pedacinhos (o que tinha: ameixa, kiwi, maça, uva sem semente e abacaxi), mas pode usar a fruta que quiser.
Misture tudo e sirva.

Prepare uns 5 minutos antes das visitas chegarem. Para acompanhar servir castanhas torradas, espetinho de queijo e suco de abacaxi.

5 de dezembro de 2016

Carne seca na moranga com catupiry

Um prato bonito, gostoso e fácil. Acredito que agrada todo mundo. A receita abaixo eu fiz para um almoço aqui em casa. Estávamos em 8 pessoas. Sobrou bastante, mas vai depender da quantidade que cada um come, do que for servido antes, dos complementos, etc...
Ingredientes 
1 moranga média
Recheio:
1 embalagem de catupiry (uso a embalagem redonda, original)
1 kg (+-) de moranga. Comprei duas metades daquelas de casca verde. Tirei a casca e cortei em pedaços
2 pacotes de carne seca (já dessalgada). Comprei no Verde Mar (Belo Horizonte).
2 cebolas batidinhas (1 para a carne seca e outra para a moranga)
óleo para refogar a carne seca e a moranga em pedaços (1 colher de sopa para cada)
Não é necessário sal

Preparando a carne seca:
Essa carne não precisa trocar a água várias vezes para dessalgar - apenas 2 horas na água dentro da geladeira. Se comprar com sal, obedecer orientações na embalagem.

Depois das 2 horas, escorrer a água, colocar outra água numa panela de pressão que cubra toda a carne e deixar cozinhar por 40 minutos. Reserve a água do cozimento. Depois de fria, desfiar com um garfo e refogar com uma cebola batidinha e uma colher (sopa) de óleo.


Preparando a moranga em pedaços:
Cozinhe os pedaços da moranga na água do cozimento da carne seca. Amasse com um garfo formando um purê. Refogue com uma cebola picadinha e um dente de alho numa colher (sopa) de óleo. Verificar o sal. Depois de pronta adicionar 3 colheres (sopa) de catupiry e um pouco de cheiro verde. Coloque pimenta se preferir. Reserve. Na foto saiu amarela, mas é laranja!!!

Depois da carne seca pronta e a moranga refogada, junte as duas partes. Fica assim:
Preparando a moranga, que vai ser na verdade, apenas para servir:
Lave e corte um tampo com a ajuda da faca e retire um pouco da polpa e sementes. Pegue uma panela com a boca um pouco menor do que a moranga, coloquei água e ferva. Coloque a moranga de cabeça, mas não envolva a moranga dentro da água. Apenas o vapor vá cozinhar a moranga. Para que não saia nenhum vapor, envolva com papel alumínio, cobrindo os espaços.
Faça  o mesmo com a tampa. Cozinhe até que fique macia por dentro e com a casca firme.

Montagem:
Com a moranga ainda quente. Se não tiver leve ao forno para aquecer, passe catupiry em toda a parte interna da moranga e tampa, coloque o recheio, espalhe uma colher de catupiry por cima, tampe e leve ao forno para aquecer. Acompanhe com farofa, arroz e salada.